Perdoa-me

Perdoa-me

Por ter entrado no teu universo

E ignorando teus avisos

Teimar em colorir de amor, meu verso

Perdoa-me

Por me encantar com teus sorrisos

E neles construir meu universo

Com tantos e poucos improvisos

Perdoa-me

Por não conhecer todas as tuas feridas

E por vezes, tentar sara-lás com sal

Juro, tentei plantar margaridas

Perdoa-me

Por não aprender a gostar do natal

E por ter tantas esperanças regidas

Pela minha tragédia, ser tão pessoal

Perdoa-me

Por todas as vezes que não te dei razão

E por abrir a boca, sem planejamento

Quisera eu, controlar a minha devassa emoção

Perdoa-me

Por quebrar tanto juramento

Mesmo o feito com angelical intenção

Eu só queria parar esse vento

Perdoa-me

Por continuar com você insistindo

E por não querer abri a porta

Talvez vez, eu não queira ver você saindo

Perdoa-me

Pela obsessão meia torta

De querer você por parto, te sentindo

Isso muito me conforta

Perdoa-me

Por ter feito você sonhar tão alto

E por ter me fingido de príncipe

Sendo, um mostro de um sapo

Perdoa-me

Por não ser igual a todos da equipe

Por gostar sempre do mesmo sapato

E de tudo não ser um participe

Perdoa-me

Por ser quem sou, mudei atitudes

Mas não o material que fui feito

Não sou cheio de virtudes

Perdoa-me

Por não manter as coisas do seu jeito

E por ter comportamentos tão rudes

Explícito esta meu defeito