Perdido
Nas mazelas do tempo me perdi,
O amanhã estava longe e inalcançável,
Fraquejei, desprezei e duvidei.
Num átimo o tempo passou,
E desnudo de elmos e escudos,
Mergulho na solidão.
Sôfrego tropeço em meus passos,
Cabisbaixo não encontro forças
Para poder sonhar novamente.
Quis ser um lírio e
Não passo de um malmequer,
Quis ser rei e sou apenas eu mesmo
Vespasiano – 11 de dezembro de 2012