ODE À VIDA

Ó vida minha, passageira... Vida, eterna!

Cantar-te-ei enquanto eu não me for.

Ó fúria de espasmos retidos em meu ser!

Minha alma dissecada fora,

Por esta inquietude desoladora.

Cantar-te-ei, vida que te quero!

Queria reter a vitalidade e o frescor da juventude,

E demasiadamente implorei às forças Divinas,

Mas a alma arde inteira, por vos querer em excesso.

E todas estas sensações hão de acompanhar-me,

E excessivamente estarão criando questionamentos.

Mas, enfim, heis a ordem natural,

Heis que os ciclos se completam.

Afinal, sou passageiro... mas a Vida é eterna!