O poeta doente

E então ele se viu novamente sozinho.

Ninguém o observava,

Ninguém o queria.

Seu excesso de observação,

Sua tolice madura.

Seus desejos de cama

De amor e de drama.

A tristeza com ele brindava,

Enquanto lá fora o tempo chorava.

É assim que precisa ser?

Então, que assim seja.

Sua conformidade descontente,

Sua razão eloquente...

Um poeta, um nobre, um doente.

Anita Ferraz
Enviado por Anita Ferraz em 15/11/2013
Código do texto: T4571990
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