Se nem eu, pelo versos que faço, ando
Nos meandros das palavras, não me leio
Como querem que entendam o que sou

Se nos versos me desminto e me enleio

Escrevo o que vai na alma, o que de fato sinto
Nunca finjo, nunca minto, tudo é verdadeiro
O poema porém, não segue a lógica do indivíduo
Não é o pensar mas a intuição que vem primeiro

Muito do que registro é sonho, além do meu ser
Uma porção fluída de uma estranha imaginação
Devaneios que não visam mudar a quem me ler
Mas ser somente sopros que balançam o coração

Por isso, sigo como tantos, perdido, nesta estrada
Sempre a sós, com meus delírios, moendo ventos
Quem quiser entender-me que leia Lacan or Jung
Minhas poesias são nuvens dos meus sentimentos!
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 24/11/2013
Reeditado em 14/11/2019
Código do texto: T4584534
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