Tocar o infinito

Um sonho, um pesadelo...

Talvez as duas coisas juntas

ou um mero devaneio.

Uma recordação,

uma lembrança...

Um revival do mero acaso.

Estaria eu nesses confins

da memória?

Estou sim.

Assim é minha vida,

permeada de lances e relances

de soslaio.

Como coadjuvante.

Como figura de fundo

à grande epopeia

que se descortina

no real.

E o que é o real?

Não saberia dizer,

vivo na ilusão.

Só sei que seria

hoje o ontem derramado

no amanhã

Caso eu pudesse

sem querer

tocar o infinito...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 05/12/2013
Código do texto: T4600231
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