Gavetas guardadas nos arquivos
Da memória de um corpo-poema
Meus humildes riscos,
Que muitas vezes não
Passam de rabiscos
Gravados na memória de mim.
Que volvem a cena de um lindo
Filme que desaguam no amor...
Ou na dor de ter-te-tido
Da seda envoltas
Dos lençóis vermelho carmim
Na tela perfeita degustada...
Num nada incomum que chega
A lugar algum, com alguém
Ou algum lugar onde a mente
Sente e ama ainda que guardada
Na gaveta d'alma um álbum
De fotografia e declarações
De amor arquivadas
Numa redoma fria
Que será desarquivada um dia.
 
Ray Nascimento
Enviado por Ray Nascimento em 12/12/2013
Reeditado em 03/01/2014
Código do texto: T4608587
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