Dor
Palavra de escrita pequena
Esconde tão grande teor
De essência que envenena
Amarga a alma...é desamor
Silenciosa chega devagar
Aloja-se a ramificar raiz
De mansinho sem avisar
Extrai lágrimas torna infeliz
Entregar-se não vale a pena
Sucumbir ao declínio é pavor
Contrapor firmeza serena
Veneno em cálice de amor
Hoje dói amanhã já passou
A alegria suplantou a dor
Da lágrima triste que assolou
Um sorriso eclode com vigor
Pulsar de força interior
Seguir viajante aprendiz
Erguer-se a buscar fulgor
Aliviado vibrante feliz