Onde está a liberdade?

Alinhavada a extensão do meu ser,

tracei novos rumos para a minha jornada.

Estabeleci metas, busquei parâmetros,

fiz esquemas, planejamentos, mapas,

fiz de tudo um pouco

para conseguir meu objetivo.

Esse intento era a liberdade

e eu poderia fazer qualquer coisa para consegui-la.

Por mais que eu ansiasse por ser livre

sempre me era negado esse direito.

Sempre a tive aos pedaços, nunca por inteiro.

Ou assim eu achava.

Tolo eu fui, o objeto do desejo já estava comigo

e só eu que não via.

Nenhum plano poderia fazê-la mais minha

do que já era.

Porque não se faz liberdade do nada,

tem que ser conquistada.

Mas essa conquista

não tem a ver com nenhuma exploração exterior.

Ao contrário, é a descoberta do seu espaço interior.

A alquimia do seu coração com a sua mente e corpo.

A liberdade da própria consciência,

a consciência da própria liberdade.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 23/03/2014
Reeditado em 20/03/2019
Código do texto: T4740413
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