Veja bem, amigo

"Veja bem, meu amigo.

Não é que o sentimentalismo beire a anormalidade.

É que a carne só diz, de um jeito ou de outro, aquilo que a alma sente.

E o que minha alma sente? Ah, meu velho companheiro.

Disso nunca consegui dizer o totalmente certo.

Mas vejo e sinto um pouco,

Um pouco-tudo.

A cada olhar no espelho,

A cada diálogo solitário.

Em cada lembrança.

A cada horizonte em que o pensamento se perde..."