Prisioneiro de nós

Emaranhados de filhos amorfos

tresandam na mente luminosos

sobre volumosas tetas e gamam

entre si nos deltas de caudalosos

rios de pensamento em nós enovelados

Penas, pássaros falantes esvoaçando

entre detritos no ar etéreo onde habito

isolado e preso no hábito

que é meu corpo singular monastério,

prisão única onde mascarados

ficamos à procura de quem somos,

prisão que a liberdade nos garante.

09 11 2013

Gilberto Profeta
Enviado por Gilberto Profeta em 05/04/2014
Código do texto: T4756976
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