Prisioneiro de nós
Emaranhados de filhos amorfos
tresandam na mente luminosos
sobre volumosas tetas e gamam
entre si nos deltas de caudalosos
rios de pensamento em nós enovelados
Penas, pássaros falantes esvoaçando
entre detritos no ar etéreo onde habito
isolado e preso no hábito
que é meu corpo singular monastério,
prisão única onde mascarados
ficamos à procura de quem somos,
prisão que a liberdade nos garante.
09 11 2013