Peso
Peso
O grilo estridente canta.
E enquanto cai a água da carranca
A lua ilumina a noite branca.
Dorme uma criança sossegada – meu filho Arthur,
Cujos ombros de tão pequenos,
Ainda não suportam o mundo.
Se minha insônia é tanta,
Não espero pelo amanhã.
E antes de amanhecer o dia
Aproveito para fazer poesias
e logo dormir sossegado - feito meu filho Arthur.
Só assim, meus ombros suportarão o mundo.