Peso

Peso

O grilo estridente canta.

E enquanto cai a água da carranca

A lua ilumina a noite branca.

Dorme uma criança sossegada – meu filho Arthur,

Cujos ombros de tão pequenos,

Ainda não suportam o mundo.

Se minha insônia é tanta,

Não espero pelo amanhã.

E antes de amanhecer o dia

Aproveito para fazer poesias

e logo dormir sossegado - feito meu filho Arthur.

Só assim, meus ombros suportarão o mundo.

Geraldo Basilio
Enviado por Geraldo Basilio em 01/05/2014
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T4790704
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