Frágil alma

De Vidro e de porcelana é minha alma.

Embora sempre tenha existido

e sempre existirá,

ela, no hoje, é delicada.

Testemunha do que acontece

à sua volta,

ela não se arrepende

de ser feliz.

Ela se lamenta sim

de não ter vivido

o que podia, em profusão,

por nada ou por tudo.

Ela vê o que podia ser

e que não foi, por medo ou insegurança

e percebe que o maior tesouro

está sempre conosco.

Um tesouro não de ouro , prata ou diamantes

mas de uma beleza de flor que não se colhe

para que não morra.

Apenas aprecia-se.

Frágil alma...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 11/05/2014
Código do texto: T4802519
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