Mente confusa

Mentes; parece que sentes necessidade.

Falas; em tons baixos, parece que morres.

Engoles gotas de loucuras incessantes

Das quais do teu verdadeiro percurso corres.

Sufocas tuas dores com ilusões

Não sabes que a realidade está ali?

Encontra-te em tuas frustrações

Porque não sabes nem ao menos fingir.

Provocas sensações odiosas em ti

E tu mesmo provas dos teus sabores

Porque ainda insistes em querer morrer?

Cadê a consciência dos teus valores?

Morres aos poucos por querer viver

E vives pensando que uma hora vais morrer

Só se for de não tentar em nada em sua vida

Porque o distúrbio só o faz entorpecer.

Foges da mente que quer te contar

Eliminas as palavras ditas pelo coração

Nem a tua intuição tu ouves mais

O que esperas? Um cordão?

Ninguém vai aliviar a tua alma perdida

Quanto mais te escondes, mais confuso vais ficar.

E com ela ficam encravados seus bloqueios

Achas que uma hora essas lamúrias não vão voltar?

Acordes enquanto ainda o sol nasce

Levantes enquanto podes enxergar

Depois que tudo empretecer de vez

Nem da tua morte tu vais te lembrar.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 07/07/2014
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