MOMENTOS (Florescência) NORcelesTINOS

NORcelesTINOS

Fila Sabino

Do pranto-Santo que a Natureza oculta

Aflora o choro que o homem esconde

E de onde avulta o triste canto

De humilhante agouro da perdida luta

Vagueiam homens junto a ideias

Eles no campo, elas na aldeia

lamento luxaria

e e

penúria luxúria

Vozes perdidas como oração Vozes perdidas como solução

Afloram tristes da perdida luta

Vulgos vultos só (en)lutam sob cabeças

Lustros vultos só (o)cultam sob madeixas

E nesse paralelo só resta a (agu)ardente queixa

Prolongada nos lábios de quem somente rasteja

E com fugir do lado-Norte do viveiro?

Se se retalha no Sul confinado à metade

E de saudade semimorre por inteiro

Verdadeiro fantasma pelos cantos da cidade

E como fugir do lado-Corte da navalha?

Se se orvalha e não molha da fonte do outro lado

Semiafogado navega águas sem consciência

Tragando secos goles rumo à sobrevivência!...

... pobres destinos (relutantes) vagantes

... celestiais meninos (biafrantes) ruminantes

... nobres Nortinos (retirantes)... afloram tristes da perdida luta!