Literatura

Essa insanidade que corre minha mente

Toma minhas noites e meus pensamentos

Corroe meus sentidos me levando a uma loucura sem limites

Só quero me expressar,

Tremendo de angustia hedionda

Tirar da memória terrores ancestrais que me fazem gritar a cada amanhecer em claro,

Abandonar essas lágrimas sem sentido em meu rosto,

Esquecer minha incapacidade de sonhar e dizer simples palavras como "amor", "medo", "angustia";

Essa necessidade carnal de por para fora demônios que invenenam minha alma

Não sou capaz de falar...

Ao me olhar no espelho uma grande interrogação se mostra presente

O vazio...sem rosto, sem forma

A falta de um sentido para essa dança macabra chamada comumente de "pensamento"

Me sinto patético, frio; obliterado de sentimentos,

Me sinto um nada tentando encontrar conforto em algo que nem eu mesmo entendo

Patético...

Vislumbro em cada raio de um sol verde musgo e gélido a doçura da ignorância

Eu a desejo em certos momentos,

Não ver, não saber, não odiar

Um sonho perturbador cheio de mentiras que conto a mim mesmo de palpebras cerradas

Sat
Enviado por Sat em 26/09/2014
Código do texto: T4976588
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.