UM DIA QUALQUER

Saí... Andei sem rumo pelas calçadas...

Por ruas e avenidas ensolaradas

Sem pressa de chegar... Sem pensar...

Apenas andei... Sem me preocupar...

Sentei para descansar no banco da praça

Ao meu lado, uma mulher sentou, e meio sem graça

Me deu uma flor, que ela tinha na mão

Me dizendo uma frase, tola, sem definição

E ali fiquei... Observando as pessoas...

Que desapareciam como vento levando folhas

Não param para ver a beleza das flores

Nem o revoar dos pássaros... nem o dia em cores

Vi pessoas trazendo a tristeza no olhar

Outras ligadas somente no celular...

Um jovem drogado, deitado no chão

Um menino pedindo: - Me compra um pão?

Sai da tal praça, querendo entender

O que faz o humano gostar de sofrer

Se tem sol e chuva que dá vida à terra

Porque tantos conflitos...misérias e guerras

A natureza é bela e perfeita ao entardecer

Que voltei lentamente, vendo o sol se esconder

Me vi tão pequena, diante da imensidão

Descobri porque Deus é amor, justiça e perdão.

SIDNEYA ROSSI
Enviado por SIDNEYA ROSSI em 26/09/2014
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