ALMA TRANSCENDENTE

Devo dizer que sou muito mais do que os olhos podem ver

Respiro, ardo, e amo

Me entrego às paixões avassaladoras e aos desejos mais intensos

Minha alegria é o canto que os bohemios entoam ao anoitecer

Não tenho rosto, nem sexo, nem cara

A sociedade já não me mascara

Sou a lágrima no rosto daquele que chora e sente

Nesse mundo que de humanidade se faz carente

Nesse mundo em que só sobrevive

Aquele cujo a alma é transcendente.

Larissa Artiaga
Enviado por Larissa Artiaga em 04/10/2014
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T4987654
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