MENTE VAZIA
Na in-coerência da vida, mente repleta de vazio,
De Sol que reflita na noite de sombras, o dia, por fim,
Na in-coerência da vida, mente repleta de vazio,
De Sol que reflita na noite de sombras, o dia, por fim,
Na realidade dos sonhos, a contemplação sem fim,
A divisar horizonte longinquo, águas a correr contra o rio.
A divisar horizonte longinquo, águas a correr contra o rio.
Ao adornmecer de mancinho, divisa seu descaminho,
No silêncio da noite que o dia ilumina, vidas em torrente,
A desaguar impurezas no rio da vida que não somente,
Percorre seu destino rumo ao mar, em desalinho.
A levar turbulência à calmaria, a criar corredeiras,
Engole e transporta o que recebe, o que não pode,
A levar turbulência à calmaria, a criar corredeiras,
Engole e transporta o que recebe, o que não pode,
E impuro se exulcera de agruras e magoas, explode,
Abruptamente desce, choro em torrente, em cachoeira.
Abruptamente desce, choro em torrente, em cachoeira.