Produto de si mesmo I
Roda a engrenagem num tec! tec! abafado em ritmo de palpitação.
Que o ruído das máquinas nunca calem os batimentos do meu coração!
Ele tem moral , porque vê a força do mundo em si mesmo.
Mas quando pega o uniforme, enxerga desanimo em frente o espelho.
Ele sente dor e exige ser reconhecido como trabalhador!
Logo esconde seus calos ,porque o nobre se cala quando chega o seu senhor.
Tem dinheiro para se manter preso porque afinal nunca vai estudar.
Ele é pobre de "classe média" ,sustenta filhos que mais tarde o vão asilar.
Me diz se a escola pública não tem formato de fabrica de motor?
Faça aquilo que quiser fazer, mas nunca questione o seu professor!
A exploração se funde facilmente com a concorrência de poder.
Somos todos pisados por eles, mas brigamos entre nós ao se vender.
Roda a engrenagem num tec! tec! abafado em ritmo palpitação.
Que o ruído das máquinas nunca calem os batimentos do coração!