Produto de si mesmo I

Roda a engrenagem num tec! tec! abafado em ritmo de palpitação.

Que o ruído das máquinas nunca calem os batimentos do meu coração!

Ele tem moral , porque vê a força do mundo em si mesmo.

Mas quando pega o uniforme, enxerga desanimo em frente o espelho.

Ele sente dor e exige ser reconhecido como trabalhador!

Logo esconde seus calos ,porque o nobre se cala quando chega o seu senhor.

Tem dinheiro para se manter preso porque afinal nunca vai estudar.

Ele é pobre de "classe média" ,sustenta filhos que mais tarde o vão asilar.

Me diz se a escola pública não tem formato de fabrica de motor?

Faça aquilo que quiser fazer, mas nunca questione o seu professor!

A exploração se funde facilmente com a concorrência de poder.

Somos todos pisados por eles, mas brigamos entre nós ao se vender.

Roda a engrenagem num tec! tec! abafado em ritmo palpitação.

Que o ruído das máquinas nunca calem os batimentos do coração!

Douglas Cleiton
Enviado por Douglas Cleiton em 05/12/2014
Código do texto: T5059462
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