Viver e voar
Vivia a cada dia a esperança de um novo começo.
Minha ilusão de mundo me prendia a uma esperança.
Meus gritos de solidão, não passavam as paredes monótonas do meu quarto.
Então, rasguei meu peito com a mais afiada realidade
e tirei de mim tudo e todos que me feriam.
Livrei-me do peso que carregava.
Rapidamente meus olhos se secaram
e minhas mãos já não tremiam mais.
Pude ver uma luz tão forte, que senti poder segurá-la com minhas mãos nuas.
Caminhei até a porta e não mais vi aquele mundo cinza.
Sai de seus braços e percebi que minha felicidade não depende de ninguém.
Farei dos meus desejos minhas asas e voarei em direção ao meu destino.