Inquietude
INQUIETUDE
Minh'alma solitária e peregrina
De Einstein desafia a gravidade,
Sobrevoa mares e colinas
Em busca de relativas verdades.
A incerteza que gera a agonia
Invade o peito que dói e aperta,
Como o sapato do menino que cresce
E como a escuridão que se transforma em dia.
Questionamentos sobre a vida, o amor e tudo
Ficam mudos e se perdem
Entre miragens e o nada absoluto.
Percorro espaços que não são lugares
São mais ecos, registros que desvendam sentidos
Presumem devaneios provendo combinações
Múltiplas absurdas fantasmais – fluindo como fantasias verbais.
Sinto uma felicidade inquieta,
Uma alegria externa aos sentimentos,
Querendo sempre estar
Em outro lugar e momento.
Mado