Desvendando Linhas

(30/03/2012 21:17)

Venho através das linhas vender ideias.

Venho dedicando meu tempo riscando e borrando.

Venho cumprindo minha quimera.

Venho defendendo minha prece orando.

Ainda que queira ser o que quer

Quero dizer que posso estar ocultando o caráter.

Venho sem pressa de explicar

Atualizar estes dados sem um mero acaso acolher.

Desvendando meus medos

Tendo como enredo um desprezo em razão.

Resta ainda um pensar em ter.

Um apenas “haver” sem ao menos levar em consideração.

Minhas rimas estão cada dia mais falhas.

Talvez porque ainda me faltas um x da questão.

Pensardes que isto em demasia é ilegal.

Subjugado ideal para perecer neste pobre coração.

Minhas linhas estão por fim sem sentido.

Um mero omitido poder de chamar atenção.

Ainda que as ideias sejam estúpidas,

Restam-me aquelas imundas que posso deixar no chão.

Á espera de uma luz.

Guiando-me sob a lua e seus mistérios.

Á espera de um milagre.

Fico a espreita de um critério.

Ainda que soubesse o que tenho a dizer,

Nunca entenderia o que posso lhe fazer.

Artur Gabriel
Enviado por Artur Gabriel em 30/01/2015
Código do texto: T5120452
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