Forças efêmeras

O muro caiu, a fronteira se abriu,

ninguém acreditou no inesperado!

O prédio caiu, o avião explodiu,

Apenas sobrou angústia e medo!

Ninguém acreditava

na queda brutal das torres irmãs.

Ninguém nunca pensava

que os trens de Madri virassem sucata.

Ninguém nunca esperava

que as águas do mar tragassem a terra.

Ninguém imaginava que as forças “eternas”

fossem tão efêmeras!

(Poema extraído do Livro: "Geografia em poesias: tempos, espaços, pensamentos - Luiz Carlos Flávio).

Luiz Carlos Flávio
Enviado por Luiz Carlos Flávio em 03/05/2015
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