Forças efêmeras
O muro caiu, a fronteira se abriu,
ninguém acreditou no inesperado!
O prédio caiu, o avião explodiu,
Apenas sobrou angústia e medo!
Ninguém acreditava
na queda brutal das torres irmãs.
Ninguém nunca pensava
que os trens de Madri virassem sucata.
Ninguém nunca esperava
que as águas do mar tragassem a terra.
Ninguém imaginava que as forças “eternas”
fossem tão efêmeras!
(Poema extraído do Livro: "Geografia em poesias: tempos, espaços, pensamentos - Luiz Carlos Flávio).