ACALANTO

Acalanto

Meu pranto

Pois choro tanto

Por não ser acalanto

Acalanto

Não sei se foi bom ou ruim

Mas que deixa marcas profundas

Na alma alva que quase chora

Meio a injustiça

Que é praticada cotidianamente...

Votos?

Votação?

Eleição?

Indicado?

Sem pódio de chegada,

Fiquei pasmo

A beira da estrada

Vendo o tempo passar

Esperando risos e rios

Para me acalentar,

Mas o acalanto não veio

E sem o acalanto

Sou peixe sem água

Sou peixe sem mar

Mesmo assim tenho que caminhar.

Araguaína - TO, fevereiro de 2006.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 27/05/2015
Código do texto: T5256713
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