VIGILANTE SEMPRE
De poesia vivo por ai, vou vivendo, vou morrendo e quem sabe onde chegar. Todo dia é um dia, e bem novo; e tudo que é, era novo e de novo começar.
Os poemas e os versos dizem tanta cantoria, só quem houve e recita pode ser até que um dia compreenda a versão.
Acredito que vou chegar lá; só não sei ao certo quem comigo vai tentar, pode ser a tentativa e talvez uma ilusão, eu suponho que um dia possa até haver meu sonho, ter muito mais que eu suponho que alguém possa nele crer.
Acredito; e vou sempre acreditar para poder continuar, uma bandeira não se finca antes de chegar lá, é bem perto ou distante; eu não sei. Pode ser que como antes eu tenha que só chorar; pra sorrir e pra chorar sempre vou a caminhar em constante vigilância dos que podem derrubar.
Lembro ainda da avenida repleta a bater palmas, não esqueço nunca que é nela que esta quem me olha pra atirar.
Uma bala perdida a me procurar, um alvo eu sou; ela quer me alcançar, meu colete e blindado de amor e de paixão, quando molho com as lágrimas a blindagem fica em vão. Ser um alvo como é bom, para sempre estar atento só quem sabe, sabe então.
Uma arma, apontada para um sonho; um sonho como alvo, e você como a vitima; é constante e eterno, sempre atento e esperto em alerta a visão. Me descuido um instante, lá se foi o que era antes.
Bem; tudo isso é só conceito de quem sabe lá no peito, não existe alguém perfeito que não possa vacilar. Todo instante eu vacilo, porque quero acertar, nunca acerto a hora certa para o que quero conquistar; no entanto não desisto; posso algo adiar, porque quero alguns sonhos com você realizar.
Interrompo, mas não sei se continuo a acreditar; por tão pouco vi os sonhos, ou se muito eu não sei; para trás deixar ficar.
Sempre é o amanhã que faz continuar, Crendo em Deus Eternamente e nos outros só acreditar.