NAS ASAS DA QUIMERA

Desperta, levanta, abre as janelas

E lá fora a vida vem a lhe sorrir

Agradece ao céu e as coisas da terra

E se curva a Deus e diz que é feliz

Acerta o relógio e faz o seu momento

Viver é um passatempo na dança das horas

Quando ignora a mim e aos meus sentimentos

Que se não te distrai por certo te consola

Ah! Quero crer que às vezes eu até te alegro

Lamento se não sei fazer outra canção

Mas é só ela que trago cá dentro do peito

Na voz que agora ecoa em meu coração

Que vive da canção e dela se alimenta

Bem mais que as migalhas vindas do teu pão

E aquece minha alma e ela se contenta

De tudo que a mim foi ofertado... Então!

Se quis a sorte, ou não, assim eu ter nascido

E como merecido ter-me em argolas

Ao me fazer brinquedo do teu egoísmo

Talvez porque o mundo não me quis lá fora

La fora, sonhos, ora, simplesmente asas

Oh, nas asas da quimera eu posso voar

Por mares e montanhas e por cima das casas

Sem nunca ter visto a vida, por mim sequer passar

Ah! Deus, abra minhas asas e deixe-me voar

Para que no teu céu eu possa enfim cantar

CANTAR! CANTAR! CANTAR!

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 07/08/2015
Código do texto: T5337564
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