A Saga Fatal

Nas trilhas da saga entre presente e ideal

Onde leva o cuidoso cismamento

E a rota imediata, projeta se o vivente a tal

Segue a sorte de agora e passamento.

Longos zelos ou fluir fácil e leve

Graça aflorante ou medido cometimento

O que enleva ou aprofunda a hora breve

Ou corra o rio isento de comprometimento.

Assim por lei fatal de nascimento segue

Nas falenas estua,e nos azuis se arrebata,

Sofre os pauis, ao monte e ao vale entregue

Treva ou luz!Lirica penumbra !Arrebata

A morte plena de mistério e de degredo.

Rendida antes mesmo da palavra, franca

Afeição que mundos encerra em segredo

Tu raiaste gaivota afável branca

Para os abismos de flor fecundares

Na sorte mortal que unge a beleza.

Tenha eu sempre confessos altares

Ao teu leu de amor na correnteza.