TRATADO SOBRE SOMBRA E LUZ
(Elegia Número Um)
Por: Tânia de Oliveira
E aquela página do livro sagrado se abria
E o amado por certo pensou que a desnudara
E por isso sua essência ele nunca apreendia
Pretendia conhecer coisas do inconsciente dela
Coisas difíceis de ver, que até ela desconhecia
Mas algo, ele e ela (os amantes), não sabiam
É que a sombra por ser apenas uma superfície
Da totalidade da essência do ser, nada refletia.
Pois a luz, a escuridão não poderia reconhecer
Ela é apenas a outra parte por fora de um todo
Que luta internamente por ser cega e querer ver.
Da essência de cada um em si, deve-se conhecer
Que a própria sombra exaustivamente trabalha
Para obscurecer a beleza, da iluminação do ser!
(Elegia Número Um)
Por: Tânia de Oliveira
E aquela página do livro sagrado se abria
E o amado por certo pensou que a desnudara
E por isso sua essência ele nunca apreendia
Pretendia conhecer coisas do inconsciente dela
Coisas difíceis de ver, que até ela desconhecia
Mas algo, ele e ela (os amantes), não sabiam
É que a sombra por ser apenas uma superfície
Da totalidade da essência do ser, nada refletia.
Pois a luz, a escuridão não poderia reconhecer
Ela é apenas a outra parte por fora de um todo
Que luta internamente por ser cega e querer ver.
Da essência de cada um em si, deve-se conhecer
Que a própria sombra exaustivamente trabalha
Para obscurecer a beleza, da iluminação do ser!