Sino mórbido

Restringi ao badalar das correntes,

Que em ferrugem do sonhar,

trouxe a ti ruídos do ontem

que tanto se fez a esquecer

e em menos de um piscar, a luz desfalece

ao longe, e se fez a acordar.

Não amanhã, é agora que se fez história,

vislumbramos tamanha situação e choramos

amanhã de tudo que nem vimos, não agora, mas ontem.

Mas olhos que se enganam, e lembranças que se tornam invenções.

Davi H S Moreira
Enviado por Davi H S Moreira em 26/11/2015
Código do texto: T5461401
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