Portas fechadas...

Distâncias...falhas

E o sujeito segue

O andar cansado

Polvilhado de marasmo

Traçado de desgostos...!

E não há tréguas, nem descanso

E a indiferença amaina a força

Na medida de uma traça

Destrói lentamente...

É nula a benquerença

Das mãos presas do destino

E se vão de porta em porta

A se fechar sem opção

Não hoje, quem sabe amanhã

São passantes...

A marejar em vida

Jennifer Melânia
Enviado por Jennifer Melânia em 18/12/2015
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