O teu suor

Óh formiga!

Por que ostentas a riqueza

que sempre foi tua?

Admiro a tua vontade

e o teu suor.

Estou aprendendo muito contigo

e quero ser teu amigo,

e assim carregar o meu grão.

Medito muito na tua índole,

assim como, em teu jeito de não ser.

Em tempo de inverno

não me esqueço de ti

porque sei que no verão

te verei feliz.

Tão feliz quanto teus olhos

quando veem uma partícula

de alimento solitária no chão.

Óh ser minúsculo que é tão grande,

obrigado pelo ensinamento.

Sou grato a todo momento

pela vista que me destes.