Sem saber, nem deixar de saber

Trágico como os romances

de Milan Kundera no seu

desvendar daquelas tão nossas

superficialidades, eu

subo para tomar ar, depois

do mergulho numa piscina...

A água que me lembra isso!

Isso, isso o quê, meu Deus?

É tão tênue essa lembrança,

que foge da minha cabeça,

como poema de Carlos Nejar,

tão forte, tão fugidio também...

Mortal como os contos de

Machado de Assis, tão bem

longos quanto bem fluídos, é.

Infeliz e feliz ao mesmo

tempo, eu varo madrugada,

sem saber, nem deixar de saber...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 12/04/2016
Código do texto: T5603489
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