Alma de poeta
Eu queria tanto ter inspiração em frente ao mar
Queria me inspirar em meio as árvores, no canto dos pássaros
Queria me inspirar em meio as chuvas, observando a beleza dos trovões e raios
Queria ter estes momentos
Em meio a selva de concreto, faço rimas de lamentos
O céu esfumaçado me inspiram palavras de um mundo desajustado
Frio, cinzento, sem calor humano
Esse é o dilema de quem escreve em meio a selva de concreto
Mas, tudo ao meu redor é retrato de tudo que sou
O mundo de fora é minha alma se olhando no espelho
Eu poderia colorir tudo com palavras
Corrigindo meus erros
Tudo seria perfeito, corrigindo o que vem de dentro
Tudo seria maravilhoso, corrigindo meus pensamentos
Eu sou autor da minha história
Posso colorir tudo
Em uma palavra concreta
Em meio a uma frase abstrata
Basta ter o olhar e a alma de um poeta.
Por: Jonas M. Carreira
Página: https://www.facebook.com/Jonas-M-Carreira-1561088057540428/