TOLERÂNCIA

Depois de forjar um belo sorriso
E de um respirar profundo,
Abro minhas portas para atender bem
Chego a ultrapassar meus limites
Num esforço para conter indignações
E tolerante a toda falta de compreensão.

Onde estará o melhor de nós?
Nas descobertas de um menino,
Na espera de uma transformação.
Não gosto de interpretar os olhares
Que garimpam nossos erros
Ou vestígios de nossa insegurança.

Não me conformo com judiações verbais
Interesses desconstruindo o caráter
E os desejos ultrapassando as necessidades
Misturo meus instintos primitivos
Com a cortesia necessária para receber
E a coragem nos testes de tolerância.

Ignoro todas as falsas dedicações
E todos os elogios ensaiados
Depois do retorno, da volta do equilíbrio
Aproveito ainda o bom estado de espírito
E em respeito à possibilidade de mudança
Paro, penso, respiro e tolero.

(25/04/2016)
João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 25/04/2016
Reeditado em 25/04/2016
Código do texto: T5615588
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