Farrapos do Nada

Farrapos do Nada

Farrapos da vida,

O nascer da dor,

Raiados de sangue,

De mulher vivida,

Coberta de suor,

Pálida e exangue…

Farrapos da morte

São gritos de esposa,

Prenha de lamentos…

O viver é ter sorte,

Voo de mariposa,

Lutando com ventos.

Farrapos da alma

Entregues a Deus,

Senhor do mundo,

Que não se acalma,

De crentes-ateus,

Num pecar imundo!

Farrapos da paixão

Corpos sãos, desnudos,

Entregues a luxúrias,

De amores e penúrias,

Gemidos, que mudos,

Dizem sim ou não…

Farrapos de amor

Para uns fraterno,

A outros carnal.

Belo Carnaval,

Poema eterno,

Tela sem valor!

Farrapos do nada,

Nada em farrapos....

Véus e fragmentos

De virgem tomada!

Corpos estripados

Fraques lamacentos.

Farrapos, farrapos…

Trapos… são trapos!

Vida, morte, fim,

Alma, amor, enfim…

Paixão? Não!? Nada…

À forca... Cai a escada!!!

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 17/06/2016
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