De Amor

De amor eu morro de overdose

Por ação infinda por uma droga que subestima

A todas as outras,

Por uma que não é mais cruel embora

Pareça tão horrível quanto a sensação de estar

Sendo enterrado há sete palmos de uma terra que por

Esse amor cuidei e

Zelei até os últimos instantes

Do meu último suspiro ainda vivo,

Ainda respirando o mesmo ar que a todo mundo

Mesmo que o meu coração já estivesse há tempos respirando

Por aparelhos somente condicionadas por essa sua admiração

Que por meu doido coração têm ao seu tão quão acolhedora alma

Presenteada por Deus uma arca tão quão maior a que de Nóe por me aguentar

Todos esses anos.