O fim dos horizontes

As mortes que ocorrem
Todos os dias deixam
Dores amargas em
Muitos, mortes dos
Valores, ideais...

Morte dessa ética
Que existia e não é
Mais usada, as mortes
Que ninguém vê, mas são
Decisivas certamente...

Eu sinto uma dor
Lancinante que é a dor
Do homem que diante
Da malha fina assim,
Tão fina dessas mortes...

Não enxerga como pôde
Acontecer de ontem
Ser tão contraste de
Hoje em escala de
Visão do mundo enfim...

Tamanha dor esconde
O que de longe fez
Essa dor que distante,
Nos traz tão perto antes
Do fim dos horizontes...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 22/07/2016
Código do texto: T5705343
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