Não Existência

Às vezes me pego em penitência

Com o peito carregado de carência

Mas é carência de liberdade,

Como é triste a minha sanidade.

Às vezes me vem a não existência

Trazendo pensamentos ansiosos e amores em falência

Me questiono: "por quê não fugir da realidade?"

Mas pensando bem, qual 'delas' é a verdade?

Me sinto como um triste poeta

Sem sua identidade secreta

Que se deixou levar pela insonora lembrança

E agora, de forma alguma o coração se amança.

Acho que fui-me com o vento,

E só ficou o relento

De um vazio sentimento.

Verg Voktre
Enviado por Verg Voktre em 08/08/2016
Código do texto: T5722726
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