ORVALHO E TEMPESTADE

Sou brisa e ventania.

Orvalho e tempestade.

Enchente e calmaria.

Velho e menor de idade.

Sou samba e canção.

Dó, ré, mi, si, bemol.

Olhos e coração.

Quarto crescente e sol.

Sou verso da poesia.

Amigo, amante, safado.

Rimo tristeza e alegria.

Poeta que sonha acordado.

Bela interação da querida Cristina Gaspar:

" Sou sol e lua.

Temporal em dia claro.

Brisa leve, levantando a saia tua.

Onda do mar em calmaria, momento raro.

Menino moleque, jovem ancião,

derretido em caldas douradas raras.

Firme no amor que mora no coração.

Verdadeiro grisalho pudim de claras.

Samba, bolero, valsa e todo canção.

Acordes musicais brilhando na alma.

Da vida, tirando a mais nobre lição.

Preservar a mente e ter o corpo na palma.

Instigante pensar em verso do bem.

Brilhante ao final do bater do martelo.

Sensual com suavidade de nuvem.

Orvalhando riso e lágrima em tudo de belo.

Criando devaneios do peito inspirado,

gerando poesia até do tipo indecente.

Talento pra retratar alegrias e doído fardo.

Poeta que vive um sonho acordado. "

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 26/08/2016
Reeditado em 28/08/2016
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