O que crê na soberba

Academia Virtual de Letras

Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18

O que crê na soberba

Escombros das cidades;
assentamentos sob
vigas toscas daquelas
civilidades dos
homens urbanos, tolos...

Nem os traços sobraram
das suas existências;
tudo passou, só pó
restou, que dele tudo
veio e tudo voltará...

Não menos tolos os
outros: destroços das
fazendas de engenho,
outrora grandes, sim;
hoje um nada, um fim...

As maiores plantações
acabaram com pragas,
abandonadas todas;
foram à condição
de mato novamente...

A civilização
falhou e falhará
sempre que acreditar
na lábia do cadáver;
o que crê na soberba...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 02/09/2016
Código do texto: T5747960
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