DOÍDOS
 
 
Ai, eu minto. Ai, como eu minto!
Mas minto tanto e tanto assim
Não do ser em si nem do que sinto
Não por ser uma dúbia mentirosa,
Mas por não distinguir a verdade
Um tanto quanto doída, preciosa,
Entre os espinhos mórbidos da vida
E os espinhos poéticos de uma  rosa.


 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 20/09/2016
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