Pra quem se mandou

Em tempos de trevas, agonia

Nos tempos de trovas, amor.

Nos dias de sol, maravilhas;

Nas noites de frio meu calor.

Nas curvas do rio, alegria

Nas ondas do mar seu amor.

Na vida noturna, heresias...

Na vida eterna o senhor.

A música que ouço é encanto;

Acelera o peito à vapor.

O sonho de amar causa espanto,

No peito de quem nunca amou.

E quem nunca amou por engano?

O cavalo de pau se exaltou!

Quantas vezes por prazer leviano;

Você na taberna entrou?

Quantos males sua alma esconde?

Quantos mares de amor já chorou?

Os conselhos do velho Visconde...

Só sevem pra quem se mandou.

Will Guará
Enviado por Will Guará em 14/11/2016
Reeditado em 26/02/2021
Código do texto: T5823391
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