Sangue de espinhos

Fui feito em fogo, mas nasci no inverno... Quem me viu chorar, me viu sangrar com as mãos nos espinhos... Quem me viu morrer, pena as minhas feridas...Uma Rosa no meio da dinastia... Como na madrugada... Ferrolho... Figura de rosas, espinhos e melodias... Na cimeira ousada, afastando do amor... Martelo com bastão, Como parede e prego aguentam... Do segredo se manteve escondida como o caule... Descalço a acorda, pastando a chama vai... Conteúdo da afinca, o amor abraça... ontem foi de tristeza descampada e em feroz... Contra tecer lágrimas de um certo grau, o atroz como a rosa... Destemida, entrepila, afogada marreta... Entre tecer tejo em tecido...Amar...

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 04/12/2016
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