Madrugadas...

E se a noite chegar
Com a penúria da solidão
Não ouse sussurrar meu nome
Entre teus sonhos já morridos.
Mas te deixarei o meu verso
Como sentença na consciência
E cantarás como um lamento
No refrão da tua canção
Já que de poeta tens o dom
E de atuar nas madrugadas,
Quando em delírios me entorpece
Depois me mata nas entranhas
Com um vazio absoluto.