INOCÊNCIA

Sempre quis uma mulher bela

Mas tantas vezes quebrei a cara.

Escondida em tanta beleza

Estava uma alma gelada.

Depois escolhi a elegante

Pensei ser mais sensata.

Mas aquela postura nada mais era

Do que uma mulher que ambicionava.

Após isto quis a mais meiga

A pintura da feminilidade.

Mas por trás do perfume doce

Se embriagava na vaidade.

Quando cansei-me de querer

Deparei com uma moça tão seria.

Seu rosto não era tão bonito

Mas possuía uma alegria sincera.

Ela trazia marcas de dor

E uma bagagem de experiência.

Mesmo assim inda me amava

Mesmo sendo eu a ter roubado sua inocência.

PRISCILA AFONSO
Enviado por POESIAS E RARIDADES em 07/01/2017
Código do texto: T5874969
Classificação de conteúdo: seguro