INOCÊNCIA
Sempre quis uma mulher bela
Mas tantas vezes quebrei a cara.
Escondida em tanta beleza
Estava uma alma gelada.
Depois escolhi a elegante
Pensei ser mais sensata.
Mas aquela postura nada mais era
Do que uma mulher que ambicionava.
Após isto quis a mais meiga
A pintura da feminilidade.
Mas por trás do perfume doce
Se embriagava na vaidade.
Quando cansei-me de querer
Deparei com uma moça tão seria.
Seu rosto não era tão bonito
Mas possuía uma alegria sincera.
Ela trazia marcas de dor
E uma bagagem de experiência.
Mesmo assim inda me amava
Mesmo sendo eu a ter roubado sua inocência.