Vazio que esvazia a si mesmo todo de modo que vai à busca do que o esvazie da dor, enquanto em seu ouvido ninguém nada diga nem sussurros de prazer com que enfim se enleie; enquanto sensação de ver copo vazio permite o afastamento da casualidade com que o vazio acaso leva ao ocaso de sentir de novo o amor ser amor pleno, ser causalidade. Para então de novo abrir a garrafa e derramar na taça uns goles de esperança e o ocaso ter sentido de estado d'alma em corpo ainda capaz de desdobrar-se em afetos para celebrar como é bela e grandiosa a vida.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 23/01/2017
Reeditado em 23/01/2017
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