O OLHAR

Os olhos ultrapassaram 
O julgo humano. 
Todos são vulneráveis
Cheios de tendências
Sobretudo de saliências.
Fadados às futilidades
Das aparências, paixões
O pecado, suas atrações
Seus medos e armações.

Os olhos ultrapassaram
O julgo da ação divina
Próxima mas inatingível
Até nas coisas sensíveis
Nas compatíveis
Na visão daquelas
Difíceis de entender,
Sobre o curso do nascer,
Crescer, multiplicar, morrer.

Os olhos ultrapassaram
O julgo sobre o que é justo
Sobre o que é fidelidade
O conceito de bondade
A arte e a sensibilidade
Onde o juízo de valor 
Não condiz com o coração.
São os motivos da razão
Não alcança a dialética
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O olhar da universalização.

 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 29/01/2017
Reeditado em 29/01/2017
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