Quarta-feira, 1/2/2017
Locomotiva do tempo
Antonio Feitosa dos Santos 

Somos passageiros do tempo,
Todos nós, para além da vida,
Seja nessa ou naquela estação,
Lembranças ficarão perdidas.

Não há tempo para despedidas,
Por vezes nem mesmo adeus,
A locomotiva no tempo avança,
Conforme os atos teus e meus.

No eterno sono de Morpheus,
Quem passou, se foi da vida,
Quem fica continua a viagem,
Escondendo no peito a ferida.

Mas, não há pessoa iludida,
Todos sabem, um dia partirão,
O comboio nunca ficará vazio,
Há sempre a próxima estação.

Uns chegam, outros se vão,
Nos vagões superlotados,
Todos buscam seus destinos,
Caminhos certos ou errados.

Não precisa tomar cuidados,
Ninguém desce em seu lugar.
Enquanto uns desembarcam,
Pretendo nesse comboio ficar. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/2/2017 às 17h48 

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