Morte...

E toda minha carne aqui sucumbe
Sob a ironia de um buraco negro,
Quando sem piedade ela me joga
E moro a sete palmos do chão!...

... Tresloucadamente ela desdenha
E do nada me funde em solidão,
Onde trago os meus dentes cerrados
Neste castelo de antigos mausoléus!...

... Sarcasticamente ela gargalha
E num beijo irônico me acaricia,
Quando zomba e exulta
Em poder e soberania!...

... Meus restos no berço escuro
Onde ela escarra nos meus gemidos,
Já em convulsão o meu intestino,
Fervendo no caldeirão da punição!...

... Assim, definha minha esperança
Quando escarnece os meus sentidos
E a bicharada dança em profusão
Onde jaz as minhas vivazes ilusões!...